Entrevista de Maite Perroni para a Caras México

06/06/2013 18:04

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Maite Perroni diretamente de Nova York

Estivemos em Manhattan com a atriz e cantora mexicana, quem nos contou todos os detalhes dos quase seis meses que leva nos Estados Unidos gravando seu primeiro disco como solista.

Chegou à Nova York no final do passado mês de janeiro e desde o primeiro dia se adaptou por completo à cidade dos arranha-céus.“Estava em México horas antes de voar para cá e via na televisão as notícias sobre as tempestades de neve que havia na zona, mas quando cheguei e vi tudo branco, me encantou!”, diz a ex-RBD.

Como tem sido sua experiência de viver em Nova York?

Já são cinco meses estando aqui e de verdade tem sido uma experiência incrível porque tenho desfrutado muito da cidade e de mim mesma. Outra coisa muito legal é que estou me preparando ao máximo para estar com tudo no processo de produção do meu material discográfico.

Como você fez para se adaptar à uma cidade como esta?

É uma cidade que eu gosto muito e por isso a estadia aqui tem sido muito agradável. Três dias depois que cheguei já estava no estúdio de gravação e com minhas aulas de canto. Sinto saudades do México porque sempre se sente saudades das raízes, a família, amigos e suas pessoas queridas, ainda que na verdade não tenho estado tão “saudosa de casa”, e estou vivendo feliz este processo.

Como é seu ritmo de vida? Similar ao do México?

O Distrito Federal é uma cidade que anda depressa e esta também. Nesse sentido não há tanta diferença. Claro que este é um lugar que vou descobrindo a cada dia, agora como moradora, não tanto como turista.

Conte-nos como é sua rotina cotidiana…

Me levanto às 8 ou 9 da manhã, tomo café e preparo minhas coisas. Ás vezes estudo um pouco e depois vou para minhas aulas de canto toda a manhã. Terminando, saio para comer algo e vou para o estúdio gravar. Também escrevo ou componho porque estou em uma etapa criativa. Quando saio tarde, chego em minha casa para descansar. Os primeiros meses foram mais pesados, mas agora tem sido dias mais tranquilos.

O que faz além de gravar seu disco?

Me encanta ir patinar no Central Park, depois eu vou tomar um café, logo vou ler ou vou ao teatro. Tenho saído com amigas e amigos, porque também tenho me dado tempo para mim e para desfrutar desta cidade que tem muitas atividades ao ar livre.

Em que parte de Nova York você está ficando?

Tenho um amigo que vive aqui, ele me ajudou a conseguir o apartamento porque comecei a investigar e vi que não era tão fácil, sendo assim meu amigo me contatou com a corretora do edifício onde ele mora. Quando conheci o edifício, eu gostei muitíssimo já que é super bem localizado, está na Columbus Circle, a uma quadra do Central Park. Nas manhãs eu saio para andar de patins desde a porta da minha casa.

Quem tem vindo te visitar?

Eu tenho estado muito bem visitada. Tem vindo minhas amigas, meus amigos, minha mãe e meu irmão. Também tenho coincidido com muitas pessoas que vêm à Nova York por compromissos de trabalho ou de passeio, assim quando posso vou vê-los. Não tenho estado nem um pouco só, por isso não tenho me sentido “saudosa de casa”. Também tenho conhecido muita gente.

ETAPA DE CANTORA: Como vai com a produção do disco?

Este é um projeto que me dá muitíssima emoção e que me deixa um pouco nervosa, mas tenho me deixado levar pelas mãos dos especialistas como meu produtor e todos os da gravadora. É um trabalho em equipe com o que temos estado dando vida a este projeto que logo vamos compartilhar com as pessoas.

Como é entrar em um estúdio de gravação sem seus companheiros do RBD?

Estou a ponto de terminar as canções e posso dizer que tem sido um processo muito enriquecedor que tenho desfrutado do começo ao fim; cada tema, cada tom e cada canção. Agora é uma experiência nova e diferente, porque é como começar do zero e esperar que as pessoas aceitem isto que eu quero compartilhar com elas.

O que vamos escutar neste disco?

É pop latino, uma mistura de ritmos muito de nossa terra. Os anos que estive na música foram com o RBD, que era um pop cem por cento, mas agora o meu é um pop muito mais latino, um pop que inclui bachata e até uma balada com orquestra, violinos e piano. É um disco que tem temas muito lindos que falam de amor e desamor, de alegria e ilusão; do que sempre sentimos e do que forma parte destas histórias.

Quando sai à venda?

Vocês poderão escutar até o verão, mas o single estará nas rádios nos primeiros dias de junho. É uma canção muito legal que se chama “Tú y yo” (você e eu).

Como é essa canção?

Melhor esperem para escutá-la, não poso falar muito porque é o tema que vai determinar a linha do disco. Só posso dizer que estive com um vocal coach (técnico de voz) que já trabalhou com Marc Anthony, Katy Perry e Alicia Keys. Tive a sorte de poder ser sua aluna e fazer diferentes tipos de exercícios e dinâmicas com meus companheiros de aula.

SÓ POR AJUDAR: Você esteve na Gala St. Jude, como foi sua participação neste movimento?

Foi muito legal porque eu fui a madrinha do evento. Apoiar ao hospital de St. Jude, que já tem quase 50 anos ajudando as famílias de crianças que padecem de câncer e aids, tem sido um trabalho muito lindo. Acho que é uma responsabilidade que temos todos os seres humanos e também uma grande oportunidade poder ser parte deste tipo de movimentos. Não é que por um as coisas vão estar melhor, porque é um trabalho que leva muitos anos, mas é algo que se sustenta por pessoas que trabalham só com a finalidade de ajudar.

Qual é seu papel como madrinha?

Conduzi o evento durante a noite e me encarreguei de levar as pessoas para que fizessem suas doações. Também me uni por meio das redes sociais e fiz uma convocatória para que as pessoas soubessem que estávamos tendo esta gala. Agora, como o evento passou, quero me envolver realmente como doadora e levantar uma quantidade mensal. Também quero convidar as pessoas para que participem, não importa que seja com uma quantidade pequena ou simbólica. Este movimento ajuda a crianças de todo o mundo e se dedica também à investigação a fundo das enfermidades com o fim de conhecê-las melhor e desenvolver tratamentos ótimos; além do mais, não cobram alimentos, nem medicamentos, nem nada, tanto para o paciente como para sua família.